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quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Primeiro automóvel a gasolina



Obra de Karl Benz
"A 29 de janeiro de 1886, o alemão Karl Benz solicitou a patente Nº 37.435 para o primeiro veículo a motor da história: o triciclo que ficou conhecido por Motorwagen. Dois anos mais tarde, foram adaptados os primeiros pneus de borracha, fabricados na empresa Benz Comfortable, aos automóveis.
Em 1871, Karl Benz fundou a sua primeira empresa, dedicada à venda de materiais de construção e, alguns anos depois, começou a construir motores industriais na cidade de Mannheim.
Atualmente, o Motorwagen encontra-se exposto no Deutsches Museum, em Munique."
 


 

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Apresentação do iPad

Steve Jobs anuncia o novo produto da Apple
"A 27 de janeiro de 2010, o norte-americano Steve Jobs apresentava o iPad, um dispositivo eletrónico que se situa entre um smart phone e um computador portátil.

As funções do tablet são semelhantes às do telefone da mesma marca - iPhone - à exceção do ecrã maior e do hardware mais potente.

Nos primeiros seis meses, desde o seu lançamento, foram vendidos cerca de 12 mil tablets, sendo um dos produtos de Apple com maior aceitação por parte dos consumidores"

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

A Apple lançou o Macintosh


Lançamento do Mac...

No ano de 1984, a Apple lançou o Macintosh, também chamado de Mac. O nome vem de McIntosh, uma variedade de maçã apreciada pelo responsável pelo projeto, Jef Raskin. O Macintosh foi o primeiro computador pessoal a popularizar a interface gráfica, foi considerado uma revolução na época. O equipamento tornou-se muito utilizado para o tratamento de vídeo, imagem e som.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Morreu Salvador Dali.

Salvador Dali
 
"No ano de 1989, Salvador Dalí, um dos mestres da pintura, dava o seu adeus. Ele morreu em Figueres, sua cidade natal na Espanha, aos 84 anos, de uma insuficiência cardíaca. O pintor já sofria com depressão desde 1982, pela morte de sua esposa, Gala.
 
Nascido em 11 de maio de 1904, em Figueres, na região da Catalunha, Salvador Felipe Jacinto Dalí ficou conhecido mundialmente por seu trabalho surrealista. Entre 1921 e 1925, estudou na Academia de San Fernando, em Madri, onde ficou amigo do poeta Federico Garcia Lorca e do cineasta Luis Buñuel. Em 1925, na Galeria Dalmau, em Barcelona, ele organizou sua primeira exposição individual, ocasião em que pintores como Picasso e Miró se interessaram por seu trabalho.
 
Dalí, até então, era influenciado pelo futurismo e cubismo. Em abril de 1926, ele viajou para Paris, onde visitou Picasso. Em sua segunda viagem à capital francesa, em 1929, participou da filmagem do filme Buñuel, "O Cão Andaluz". Nesta ocasião, Miró o apresenta ao grupo de surrealistas. Dalí conhece pessoas como André Breton também Gala, sua futura esposa e musa, que na época era casada com Paul Eluard. A partir daí, aderiu ao movimento surrealista. Dali também se interessou pelas teorias psicanalíticas de Freud e definiu seu método como "paranoico-crítico". Neste período, sua arte é inspirada em sonhos e ideias fantasmagóricas, recheadas de elementos simbólicos como relógios derretidos, muletas, animais fantásticos e figuras retorcidas. Dalí se classificativa como "canibal", "megalomaníaco" e "polimorfo perverso"."

"Não tenha medo da perfeição. Você nunca vai atingi-la."
"Eu vou ser tão breve que na verdade já terminei."
"Eu sou o surrealismo."
"O primeiro homem a comparar as faces de uma jovem mulher com uma rosa era, obviamente, um poeta; o primeiro a repetir isso era, possivelmente, um idiota."
"O que é uma mulher elegante? É mulher que menospreza você e não tem pelo sob os braços."                                                                                                                                                            Salvador Dalí

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Limitar o crescimento.

Um pensamento a ter em consideração.

"Quando os professores receiam partilhar as suas ideias e sucessos, com medo de serem considerados exibicionistas; quando mostram relutância em contar aos outros uma nova ideia, com medo que estes a possam roubar e retirar daí a vantagens pessoais; quando eles, novos ou velhos, receiam pedir ajuda porque poderiam ser considerados menos competentes, quando um educador utiliza a mesma abordagem, ano após ano, embora ela não esteja a resultar – todas estas tendências reforçam os muros do privatismo. Tais processos limitam o crescimento e o aperfeiçoamento de forma decisiva, pois restringem o acesso às ideias e práticas que poderiam sugerir formas mais adequadas de proceder. Eles institucionalizam o conservadorismo."

Fullan, Hargreaves

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Para meditar...

Formação de consciências...

"No momento histórico da abertura e da mudança, a escola é um instrumento de suma responsabilidade na formação das consciências. Se a dialogicidade penetrar em suas práticas, se os currículos ocultos corresponderem aos manifestos e se os educadores tiveram a coragem de deixarem seus alunos errarem, discutirem com eles os erros, haverá alguma esperança de mudança, num horizonte que entre nós retrata o amanhecer"

Hamilton Werneck

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Construção do Canal do Panamá


Início das obras...

O canal do Panamá encontra-se localizado no istmo do Panamá, que é um país com território situado ao sul da América Central, esse canal tem como objetivo unir o Oceano Atlântico ao Oceano Pacífico, tem uma extensão de 82 km. O canal tem uma grande importância no fluxo marítimo internacional, que hoje corresponde a 4% do comércio mundial, por ano passam pelo canal cerca de 13 mil navios. As principais trajetórias saem do litoral leste norte-americano com destino, principalmente, à costa oeste da América do Sul, há também fluxo de origem europeia para a costa oeste dos EUA e do Canadá. . Foi inaugurado em 15 de agosto de 1914, e tendo um efeito de ampliar projeções ao encurtar a distância e o tempo de comunicação marítima, produzindo avanços económicos e comerciais durante quase todo o século XX. A construção começou em 20 de janeiro de 1882.
 


domingo, 19 de janeiro de 2014

Nasceu Cézanne

Pintor impressionista.
"No dia 19 de Janeiro de 1839 nasceu Paul Cézanne em Aix-en-Provence, na França. É considerado um dos pais da Arte Moderna e as suas obras representaram uma mudança inovadora e muito diferente do que se praticava na época. De carácter solitário e introvertido, Cézanne expôs ocasionalmente e nem sempre obteve uma boa crítica por causa das suas obras tão diferentes.
O maior reconhecimento chegou na fase final da sua vida, com o nascimento das novas gerações. Algumas das obras mais conhecidas são: "Auvers-sur-Oise", "Natureza morta com cesto", "Jogadores de cartas" ou "A Montanha de Santa Vitória".
O pintor morreu em 1906 com uma pneumonia que contraiu depois de ter passado horas no campo, a pintar sob chuva intensa."

sábado, 18 de janeiro de 2014

Acreditar no valor...


Os mestres
“Os mestres são os que acreditam no valor da relação humana, no florescer das ideias que são mito, e que sabem viver na floresta do conhecimento (…). Os mestres são modelos, modelos de disponibilidade. Ser ou estar disponível é ter uma vida interior que se organize em termos de deixar espaço para a sensibilidade e para a sabedoria dos outros. O encontro não é só obra do acaso, é também obra da disponibilidade recíproca daqueles que se encontram. O encontro depende da convicção do que de perene existe nos nossos semelhantes.”
João dos Santos, Ensaios sobre Educação II

DIA INTERNACIONAL DO RISO

18 de Janeiro - Dia internacional do riso

O riso é uma demonstração de bem estar que aproxima as pessoas e traz alegria e saúde. Quem consegue sorrir e viver de bom humor atrai coisas boas, levando uma vida mais tranquila e feliz. O riso é, muitas vezes, uma maneira de encarar a vida de forma positiva.

Rir relaxa as tensões. Quando rimos, movimentamos 12 músculos faciais; ao dar gargalhadas, movimentamos 24 músculos faciais; quando conversamos e gargalhamos ao mesmo tempo, são 84 músculos. Esse exercício facial retarda o aparecimento de rugas. Mas o riso não exercita só o rosto; ele mexe com o corpo inteiro.

Na década de 60, um jornalista americano chamado Norman Cousin curou-se de uma doença grave através do riso. Ele tinha um grande desejo de viver e decidiu nutrir seu espírito com otimismo, confiança e bom humor. Começou a assistir a filmes cómicos e proibiu qualquer pessoa de ir visitá-lo sem uma piada para contar.

A terapia do humor surtiu efeito, pois um período de dez minutos de riso aliviava sua dor o suficiente para ele conseguir dormir por duas horas. Testes clínicos também comprovaram que sua inflamação diminuía a cada sessão de riso.

Cousin escreveu sua história dez anos após sua cura e tornou-se o símbolo da terapia do riso, dando origem a pesquisas mais aprofundadas. Hoje sabemos que o riso fortifica o sistema imunológico, estimula as funções cardiovasculares e liberta endorfinas que combatem a dor.

Rir é o melhor remédio para o corpo e o espírito.

Sorria!!!

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Bactérias de Marte

E agora na terra...

"No dia 17 de Janeiro de 2000, um grupo de astrónomos descobriu duas bactérias provenientes do planeta Marte na Terra. As bactérias descobertas foram Deinococcus radiodurans R1 e Bacillus subtilis.
Deinococcus radiodurans é um dos organismos mais resistentes à radiação e à sobrevivência em condições de calor, frio, desidratação, vácuo e ácido. Recebeu a alcunha de "Conan, a bactéria" e, com base em diversos estudos realizados, concluiu-se que se trata do microrganismo perfeito para viajar pelo espaço e "conquistar" planetas.
Por outro lado, Bacillus subtilis tem a particularidade de formar uma capa protectora que lhe permite tolerar condições ambientais extremas. Não é perigosa para o ser humano, mas pode contaminar alimentos, embora seja rara uma intoxicação alimentar causada por tal bactéria".

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Nasceu um Homem grande

 Foi em 1929...

Um dia como este, no ano de 1929, nascia em Atlanta, na Georgia, o ativista político e pastor protestante norte-americano Martin Luther King Jr.. Ele ficou conhecido pela sua liderança na resistência não violenta e pelo fim do preconceito racial nos Estados Unidos. Por conta de sua luta, recebeu, em 14 de outubro de 1964, o Prêmio Nobel da Paz (foi o mais jovem até então a obter a honraria). Menos de quatro anos depois, King foi assassinado, em Memphis, no dia 4 de abril de 1968. Seu discurso mais famoso, "Eu Tenho Um Sonho", foi proferido em março de 1963, em frente ao Memorial Lincoln, em Washington DC. Em 1986, foi estabelecido o Dia de Martin Luther King, sempre na terceira segunda-feira do mês de janeiro, data próxima ao aniversário dele. Em 1993, pela primeira vez, o feriado foi celebrado em todos os estados do país.

"Eu tenho o sonho de um dia ver meus quatro filhos vivendo numa nação em que não sejam julgados pela cor de sua pele, mas sim pelo seu caráter".
"Quase sempre minorias criativas e dedicadas tornam o mundo melhor".
"Se um homem não descobriu algo por que morrer, ele não está preparado para viver".

                                                                                                                       Martin Luther King Jr.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Telefone

E ainda...
 
 
O telefone é um dispositivo de telecomunicação projetado para transmitir conversas por meio de sinais elétricos. O visionário que inventou o telefone foi Antonio Meucci, que o batizou de teletrófone, entre outras inovações técnicas. Durante muito tempo, Alexander Graham Bell foi considerado o inventor do telefone. Contudo, Bell foi apenas o primeiro a patenteá-lo. Dessa forma, em 14 de janeiro de 1876, o Congresso dos Estados Unidos aprovou a resolução 269, pela qual se reconheceu que o inventor do telefone havia sido Antonio Meucci e não Alexander Graham Bell.

Impressionista Francesa.

Hoje nasceu...

No dia 14 de janeiro de 1841 nascia na cidade de Bourges, na França, Berthe Morisot, pintora impressionista francesa. Ela participou da primeira exposição dos impressionistas, em 1874, e também teve obras expostas em Nova York, 1886, e na Exposição Internacional de Paris, no ano seguinte. Amiga de Manet, posou para ele como modelo e apaixonou-se por Eugênio, irmão do pintor, com quem se casou. A pintora morreu no dia 2 de março de 1895, em Paris.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Supervisão Pedagógica

Resumo.
 
Globalmente, a Supervisão Pedagógica adquiriu um papel relevante na organização social da Escola, fundamentalmente no papel de mediação entre profissionais. Assume-se, ainda, como uma teia de reflexões, competências, saberes e aprendizagens.

A identidade profissional e a construção de conhecimento são enriquecidas pela interação partilhada na supervisão.

A atual conceção da escola orientada para o aumento da sua autonomia e qualidade pedagógica do projeto educativo que orienta toda a ação dos seus profissionais impõe uma visão mais abrangente do papel da supervisão, entendida como um meio de potenciar o desenvolvimento profissional do professor e a melhoria da qualidade do ensino e das aprendizagens. Os modelos de supervisão pedagógica podem constituir um instrumento fulcral na promoção dessa autonomia, no sentido da procura da melhoria do serviço educativo prestado pelas Unidades Orgânicas.
 
Adelino Matos

Calisto...

Descoberto em 1610

Calisto é um satélite do planeta Júpiter, descoberto em 13 de janeiro de 1610 por Galileu Galilei. Seu diâmetro era de aproximadamente 4.900 km, transformando-o na terceira maior lua do Sistema Solar, com o mesmo tamanho do planeta Mercúrio. Seu nome procede de um dos muitos amores de Zeus, rei dos deuses olímpicos. Orbita em torno de Júpiter a uma distância média de 1.800.000 km, com um período de 16,6 dias. Ainda que o nome "Calisto" tenha sido sugerido por Simão Marius, pouco depois de seu descobrimento, esse nome e os nomes dos outros satélites galileanos não foram usados até meados do século XX. Usava-se a forma numeral romana e se denominava "Júpiter IV" ou "quarto satélite de Júpiter".

domingo, 12 de janeiro de 2014

Haiti sofre um terremoto catastrófico...

Saber não ocupa lugar...

Em 12 de janeiro de 2010, o Haiti, país mais pobre da América Latina, foi assolado por um terremoto catastrófico. O tremor teve epicentro na península de Tiburon, a 10 km de profundidade e a 22 km da capital, alcançando a magnitude de 7,0 graus na escala Richter. Estima-se que o abalo afetou cerca de três milhões de pessoas e vitimou cerca de 250 mil. Além do Haiti, o sismo foi sentido em menor intensidade em vários países vizinhos, como Cuba, Jamaica, Venezuela, Porto Rico e República Dominicana. 

sábado, 11 de janeiro de 2014

Para comentar com liberdade e responsabilidade...

Mais uma partilha...

Agrupamento de Alunos

A criação de grupos de nível dentro das escolas sempre gerou muita controvérsia. Isso não é mau, pode até ser muito bom, desde que nos esclareça e ajude a tomar melhores decisões pedagógicas. A maior parte das vezes em que participei em discussões sobre este tema senti que os grupos de nível são para muitos professores um tabu, um assunto que não tem que ser debatido, porque as turmas têm de ser heterogéneas e ponto final. Antes de qualquer outra questão importa reafirmar que: (i) o primeiro foco da escola é ensinar e que (ii) o segundo é ensinar fazendo com que cada um aprenda e que (iii) a nossa maior dificuldade continua (e continuará) a consistir em saber organizar a escola para a promoção de percursos educativos de qualidade para cada aluno. A criação de grupos mais homogéneos de alunos com rendimento escolar diferenciado pode fazer todo o sentido sobretudo se: (i)não se pretender criar, sem mais, um grupo de alunos com menor rendimento (sobre o qual se podem evidentemente lançar todos os estigmas, conduzindo não a melhores aprendizagens, mas a piores desempenhos); (ii) estivermos perante uma estratégia pedagógica deliberada que visa, transitoriamente, recuperar aprendizagens não alcançadas num ritmo e numa intensidade estimadas. Ou seja, podemos manter o princípio da convivência de todos os alunos no espaço escolar e nas turmas heterogéneas, conjugando-o com o outro princípio de que é preciso fazer com que cada um aprenda e atinja níveis de desempenho adequados (o que não quer dizer obter o mesmo desempenho nas mesmas disciplinas!!). A conciliação dos dois princípios convive bem com a criação temporária de grupos homogéneos, dentro e fora da turma-base, desde que isso seja considerado melhor para os alunos em questão pela equipa de professores. Sinto que colocamos demasiada ênfase na heterogeneidade versus homogeneidade, quando a questão educacional e escolar reside muito mais em saber como melhor organizar pedagogicamente a atividade de ensino e aprendizagem, em cada momento, para favorecer mais e melhores aprendizagens da parte de alunos muito diferentes, porque quem aprende ou não são eles. E nesses modos de organizar adequadamente a pedagogia escolar não deve haver tabus, mas muito trabalho de mobilização da inteligência pedagógica de cada escola, avaliando em cada momento os objetivos enunciados e os passos dados. Em educação, não sei se haverá alguma coisa que seja melhor ou pior, à partida e descontextualizadamente. Em pedagogia, as soluções à cabeça, antes de conhecer sequer os alunos, dão mau resultado. As pessoas dos alunos que estão diante de nós e connosco é que nos fazem percorrer um dado caminho, porque o caminho concreto da aprendizagem a fazer na escola, em cada momento, é com eles e por eles que tem de ser feito, recorrendo para isso a equipa de docentes aos melhores recursos disponíveis, em liberdade e com responsabilidade.
Joaquim Azevedo
Mais uma partilha Agrupamento de Alunos A criação de grupos de nível dentro das escolas sempre gerou muita controvérsia. Isso não é mau, pode até ser muito bom, desde que nos esclareça e ajude a tomar melhores decisões pedagógicas. A maior parte das vezes em que participei em discussões sobre este tema senti que os grupos de nível são para muitos professores um tabu, um assunto que não tem que ser debatido, porque as turmas têm de ser heterogéneas e ponto final. Antes de qualquer outra questão importa reafirmar que: (i) o primeiro foco da escola é ensinar e que (ii) o segundo é ensinar fazendo com que cada um aprenda e que (iii) a nossa maior dificuldade continua (e continuará) a consistir em saber organizar a escola para a promoção de percursos educativos de qualidade para cada aluno. A criação de grupos mais homogéneos de alunos com rendimento escolar diferenciado pode fazer todo o sentido sobretudo se: (i)não se pretender criar, sem mais, um grupo de alunos com menor rendimento (sobre o qual se podem evidentemente lançar todos os estigmas, conduzindo não a melhores aprendizagens, mas a piores desempenhos); (ii) estivermos perante uma estratégia pedagógica deliberada que visa, transitoriamente, recuperar aprendizagens não alcançadas num ritmo e numa intensidade estimadas. Ou seja, podemos manter o princípio da convivência de todos os alunos no espaço escolar e nas turmas heterogéneas, conjugando-o com o outro princípio de que é preciso fazer com que cada um aprenda e atinja níveis de desempenho adequados (o que não quer dizer obter o mesmo desempenho nas mesmas disciplinas!!). A conciliação dos dois princípios convive bem com a criação temporária de grupos homogéneos, dentro e fora da turma-base, desde que isso seja considerado melhor para os alunos em questão pela equipa de professores. Sinto que colocamos demasiada ênfase na heterogeneidade versus homogeneidade, quando a questão educacional e escolar reside muito mais em saber como melhor organizar pedagogicamente a atividade de ensino e aprendizagem, em cada momento, para favorecer mais e melhores aprendizagens da parte de alunos muito diferentes, porque quem aprende ou não são eles. E nesses modos de organizar adequadamente a pedagogia escolar não deve haver tabus, mas muito trabalho de mobilização da inteligência pedagógica de cada escola, avaliando em cada momento os objetivos enunciados e os passos dados. Em educação, não sei se haverá alguma coisa que seja melhor ou pior, à partida e descontextualizadamente. Em pedagogia, as soluções à cabeça, antes de conhecer sequer os alunos, dão mau resultado. As pessoas dos alunos que estão diante de nós e connosco é que nos fazem percorrer um dado caminho, porque o caminho concreto da aprendizagem a fazer na escola, em cada momento, é com eles e por eles que tem de ser feito, recorrendo para isso a equipa de docentes aos melhores recursos disponíveis, em liberdade e com responsabilidade. Joaquim Azevedo
Agrupamento de Alunos A criação de grupos de nível dentro das escolas sempre gerou muita controvérsia. Isso não é mau, pode até ser muito bom, desde que nos esclareça e ajude a tomar melhores decisões pedagógicas. A maior parte das vezes em que participei em discussões sobre este tema senti que os grupos de nível são para muitos professores um tabu, um assunto que não tem que ser debatido, porque as turmas têm de ser heterogéneas e ponto final. Antes de qualquer outra questão importa reafirmar que: (i) o primeiro foco da escola é ensinar e que (ii) o segundo é ensinar fazendo com que cada um aprenda e que (iii) a nossa maior dificuldade continua (e continuará) a consistir em saber organizar a escola para a promoção de percursos educativos de qualidade para cada aluno. A criação de grupos mais homogéneos de alunos com rendimento escolar diferenciado pode fazer todo o sentido sobretudo se: (i)não se pretender criar, sem mais, um grupo de alunos com menor rendimento (sobre o qual se podem evidentemente lançar todos os estigmas, conduzindo não a melhores aprendizagens, mas a piores desempenhos); (ii) estivermos perante uma estratégia pedagógica deliberada que visa, transitoriamente, recuperar aprendizagens não alcançadas num ritmo e numa intensidade estimadas. Ou seja, podemos manter o princípio da convivência de todos os alunos no espaço escolar e nas turmas heterogéneas, conjugando-o com o outro princípio de que é preciso fazer com que cada um aprenda e atinja níveis de desempenho adequados (o que não quer dizer obter o mesmo desempenho nas mesmas disciplinas!!). A conciliação dos dois princípios convive bem com a criação temporária de grupos homogéneos, dentro e fora da turma-base, desde que isso seja considerado melhor para os alunos em questão pela equipa de professores. Sinto que colocamos demasiada ênfase na heterogeneidade versus homogeneidade, quando a questão educacional e escolar reside muito mais em saber como melhor organizar pedagogicamente a atividade de ensino e aprendizagem, em cada momento, para favorecer mais e melhores aprendizagens da parte de alunos muito diferentes, porque quem aprende ou não são eles. E nesses modos de organizar adequadamente a pedagogia escolar não deve haver tabus, mas muito trabalho de mobilização da inteligência pedagógica de cada escola, avaliando em cada momento os objetivos enunciados e os passos dados. Em educação, não sei se haverá alguma coisa que seja melhor ou pior, à partida e descontextualizadamente. Em pedagogia, as soluções à cabeça, antes de conhecer sequer os alunos, dão mau resultado. As pessoas dos alunos que estão diante de nós e connosco é que nos fazem percorrer um dado caminho, porque o caminho concreto da aprendizagem a fazer na escola, em cada momento, é com eles e por eles que tem de ser feito, recorrendo para isso a equipa de docentes aos melhores recursos disponíveis, em liberdade e com responsabilidade. Joaquim Azevedo

Para comentar com liberdade e responsabilidade...

Mais uma partilha importante Agrupamento de Alunos A criação de grupos de nível dentro das escolas sempre gerou muita controvérsia. Isso não é mau, pode até ser muito bom, desde que nos esclareça e ajude a tomar melhores decisões pedagógicas. A maior parte das vezes em que participei em discussões sobre este tema senti que os grupos de nível são para muitos professores um tabu, um assunto que não tem que ser debatido, porque as turmas têm de ser heterogéneas e ponto final. Antes de qualquer outra questão importa reafirmar que: (i) o primeiro foco da escola é ensinar e que (ii) o segundo é ensinar fazendo com que cada um aprenda e que (iii) a nossa maior dificuldade continua (e continuará) a consistir em saber organizar a escola para a promoção de percursos educativos de qualidade para cada aluno. A criação de grupos mais homogéneos de alunos com rendimento escolar diferenciado pode fazer todo o sentido sobretudo se: (i)não se pretender criar, sem mais, um grupo de alunos com menor rendimento (sobre o qual se podem evidentemente lançar todos os estigmas, conduzindo não a melhores aprendizagens, mas a piores desempenhos); (ii) estivermos perante uma estratégia pedagógica deliberada que visa, transitoriamente, recuperar aprendizagens não alcançadas num ritmo e numa intensidade estimadas. Ou seja, podemos manter o princípio da convivência de todos os alunos no espaço escolar e nas turmas heterogéneas, conjugando-o com o outro princípio de que é preciso fazer com que cada um aprenda e atinja níveis de desempenho adequados (o que não quer dizer obter o mesmo desempenho nas mesmas disciplinas!!). A conciliação dos dois princípios convive bem com a criação temporária de grupos homogéneos, dentro e fora da turma-base, desde que isso seja considerado melhor para os alunos em questão pela equipa de professores. Sinto que colocamos demasiada ênfase na heterogeneidade versus homogeneidade, quando a questão educacional e escolar reside muito mais em saber como melhor organizar pedagogicamente a atividade de ensino e aprendizagem, em cada momento, para favorecer mais e melhores aprendizagens da parte de alunos muito diferentes, porque quem aprende ou não são eles. E nesses modos de organizar adequadamente a pedagogia escolar não deve haver tabus, mas muito trabalho de mobilização da inteligência pedagógica de cada escola, avaliando em cada momento os objetivos enunciados e os passos dados. Em educação, não sei se haverá alguma coisa que seja melhor ou pior, à partida e descontextualizadamente. Em pedagogia, as soluções à cabeça, antes de conhecer sequer os alunos, dão mau resultado. As pessoas dos alunos que estão diante de nós e connosco é que nos fazem percorrer um dado caminho, porque o caminho concreto da aprendizagem a fazer na escola, em cada momento, é com eles e por eles que tem de ser feito, recorrendo para isso a equipa de docentes aos melhores recursos disponíveis, em liberdade e com responsabilidade. Joaquim Azevedo

Dia 11 de Janeiro

Dia 11 de Janeiro Dia Internacional do Obrigado
Sim, isso mesmo! Hoje é o dia de praticar essa ação que abre tantos sorrisos. A data foi criada nas redes sociais e virou mania. Especialistas garantem que esta palavra mágica é a que mais gera bem-estar. Como parte da nova data comemorativa, uma campanha foi criada na internet com o nome "Diga obrigado hoje". A mobilização tem o intuito de transformar o dia 11 de janeiro em um dia de gratidão. A página já acumula mais de mil visualizações diárias. "Para quem ouve, cada pequeno obrigado pode ser algo grandioso" afirma um dos responsáveis pela campanha. E já que o intuito é agradecer, abaixo ensinamos esta palavrinha mágica em todas as línguas, porque assim fica mais divertido... Vamos praticar? Aceda e conheça a palavra OBRIGADO em vários idiomas: http://www.quediaehoje.net/curiosidade-obrigado.asp

Partilhar

É importante partilhar. Ninguém deve ficar de fora Em nosso entender, a promoção do sucesso no ensino/aprendizagem só acontece efetivamente se a Escola, em particular, e toda a comunidade educativa, em geral, for capaz de responder de forma eficiente tanto às necessidades de cada um dos seus indivíduos – sejam elas de carácter afetivo, cultural ou psicológico, entre outras –, como aos desafios relevantes e concretos da realidade vivida e sentida por cada um dos seus elementos e, ao mesmo tempo, por todos. Sabemos, no entanto, que esta tarefa nem sempre é fácil, sendo, aliás, quase sempre apresentada como praticamente impossível! Relembrando alguns filmes clássicos acerca da influência dos professores – Sementes de Violência, O Clube dos Poetas Mortos – podemos recordar de que formas as crenças, as atitudes, as posturas, o estilo e os valores dos professores poderão ser tão marcantes para os alunos. Assim, se atendermos aos propósitos morais do ensino – que entendem o ensino como uma ação humana levada a cabo para outros seres humanos – o carácter moral do professor assume uma importância decisiva. Sockett (1993: 71) identifica cinco virtudes principais, a saber: a honestidade, a coragem, o cuidado, a justiça e o reconhecimento prático. Estas virtudes estão, obviamente, relacionadas com a arte de ensinar: a justiça e a coragem de criar oportunidades para que cada aluno possa aprender de forma significativa está umbilicalmente associada às múltiplas exigências de um ambiente sempre complexo e em constante mudança. Sabemos também ser quase impossível encontrar um professor «apaixonado» pelo que faz que não se preocupe em estabelecer verdadeiros elos com todos os seus alunos, com a comunidade educativa que integra e, quiçá, consigo próprio. Mas a honestidade, a coragem, o cuidado, a justiça e a sabedoria prática, não são qualidades acidentais!.... Manter um compromisso ao longo do tempo requer a coragem e a justiça de continuar a cuidar de todos e de cada um: dos que são menos e dos que são mais interessados, dos que revelam menos mas também dos que revelam mais capacidades. Defendemos que ninguém deve ficar de fora e a Escola não pode representar algo inibidor do aparecimento e/ou desenvolvimento das potencialidades dos alunos. Esta tem o dever de criar ambientes criativos, que potenciem e estimulem os alunos, de criar «outras» oportunidades e fazer desabrochar capacidades. Daniela Gonçalves | Isabel Cláudia Nogueira - AMA Fénix Professoras da ESE de Paula Fassinetti

É fundamental que a escola invista no desenvolvimento das atividades extracurriculares, melhorando assim as várias competências, que promova...