É fundamental que a escola invista no desenvolvimento das atividades
extracurriculares, melhorando assim as várias competências, que promovam um ser
humano mais capaz de enfrentar as realidades existentes e novos desafios, cada
vez mais exigentes. Através da dinamização destas atividades pretende-se
melhorar competências básicas tais como a capacidade de reflexão, o sentido
crítico e uma atitude ativa em relação à sociedade. Sendo o Plano de Melhoria da
Escola, “um instrumento fundamental para potenciar o desempenho académico dos
alunos e a qualidade dos seus resultados” referenciado pelo Department of
Education and Early Development (2005), convém reforçar a ideia que o desempenho
dos alunos se reflete bastante no tipo de percurso que cada um vai escolher para
o seu projeto de vida e que, por consequência, se reflete na vida real, a nível
pessoal e profissional e que influencia o tipo de sociedade que se pretende
construir. Os alunos devem ser integrados em projetos que promovam o civismo,
contribuam para o desenvolvimento da consciência e da responsabilidade do aluno
sobre o seu papel na sociedade, a importância da solidariedade social na sua
comunidade ou outras comunidades, o altruísmo e o respeito para com outros seres
vivos e o ambiente. A participação neste tipo de projetos, onde a aprendizagem
ocorre de uma forma mais prática e mais apelativa, torna-se mais funcional,
concreta e mais sustentável para os alunos. As aprendizagens tornam-se mais
eficazes e mais consistentes se foram desenvolvidas em contextos reais,
projetando-se para além das paredes da sala de aula e para além dos livros e dos
cadernos.
Adelino Matos